tag:blogger.com,1999:blog-74287849719603771982024-02-06T20:54:43.576-08:00ObesidadeLuiz Fernando Maiohttp://www.blogger.com/profile/06849211968077735195noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7428784971960377198.post-85642154355780363252010-11-07T15:07:00.000-08:002010-11-07T15:38:24.394-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhorCFV6DC9jY5D7hCyQVRXvYM8VdvR_NVemBigkFiqwxhgvuZ-L_C0xyISnzA71Nftdmwe-PQQDv2E8Rq8gzuslr4Fo0xfD9AkSgPBQ6FfXKM5XotfUOGZ0XyV3tbZAPt9G1ZEy6-Fp0zQ/s1600/Obesidade.gif"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 207px; height: 165px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhorCFV6DC9jY5D7hCyQVRXvYM8VdvR_NVemBigkFiqwxhgvuZ-L_C0xyISnzA71Nftdmwe-PQQDv2E8Rq8gzuslr4Fo0xfD9AkSgPBQ6FfXKM5XotfUOGZ0XyV3tbZAPt9G1ZEy6-Fp0zQ/s320/Obesidade.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536951696109941458" border="0" /></a><br /><span style="text-decoration: underline;"><br /><br /></span>Luiz Fernando Maiohttp://www.blogger.com/profile/06849211968077735195noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7428784971960377198.post-39199370053937472652010-07-15T12:23:00.000-07:002010-07-15T12:25:27.011-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://inconfidencial.com.br/in/media/blogs/hojemiro/obesidademulher.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 345px; height: 420px;" src="http://inconfidencial.com.br/in/media/blogs/hojemiro/obesidademulher.jpg" alt="" border="0" /></a>Luiz Fernando Maiohttp://www.blogger.com/profile/06849211968077735195noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7428784971960377198.post-21413105966147035192010-07-15T12:20:00.000-07:002010-07-21T08:08:42.435-07:00<p><img alt="http://globpt.com/wp-content/uploads/2009/02/obesidade.jpeg" src="http://globpt.com/wp-content/uploads/2009/02/obesidade.jpeg" /></p><p><b>Obesidade</b>, <b>nediez</b> ou <b>pimelose</b> (tecnicamente, do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega" title="Língua grega">grego</a> <i>pimelē</i> = gordura e <i>ose</i> processo mórbido) é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde" title="Saúde">saúde</a> ou ao aumento da taxa de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mortalidade" title="Mortalidade">mortalidade</a>. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.</p> <p>Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_p%C3%BAblica" title="Saúde pública">saúde pública</a>: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a" title="Doença">doenças</a>, em particular <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7as_cardiovasculares" title="Doenças cardiovasculares" class="mw-redirect">doença cardiovascular</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus" title="Diabetes mellitus">diabetes mellitus</a> tipo 2, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apn%C3%A9ia_do_sono" title="Apnéia do sono" class="mw-redirect">apnéia do sono</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteoartrite" title="Osteoartrite">osteoartrite</a>.</p><h2><span class="mw-headline" id="Classifica.C3.A7.C3.A3o">Classificação</span></h2><img alt="http://www.bicodocorvo.com.br/wp-content/uploads/2009/03/obesidade.jpg" src="http://www.bicodocorvo.com.br/wp-content/uploads/2009/03/obesidade.jpg" /><br /><br /><p>A obesidade pode ser definida por termos relativamente absolutos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_risco_cardiovascular" title="Fator de risco cardiovascular">fator de risco cardiovascular</a> e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.</p> <h3><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline" id="IMC">IMC</span></h3> <p><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IMC" title="IMC">IMC</a>, ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_massa_corporal" title="Índice de massa corporal">índice de massa corporal</a>, é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropometria" title="Antropometria">antropometrista</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lambert_Adolphe_Jacques_Qu%C3%A9telet" title="Lambert Adolphe Jacques Quételet">Adolphe Quételet</a>.<sup id="cite_ref-0" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade#cite_note-0">[1]</a></sup> É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.</p> <dl><dd>Equação: <span class="texhtml"><i>I</i><i>M</i><i>C</i> = <i>k</i><i>g</i> / <i>m</i><sup>2</sup></span></dd></dl> <p>Onde <span class="texhtml"><i>k</i><i>g</i></span> é o peso do indivíduo em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilograma" title="Quilograma">quilogramas</a> e <span class="texhtml"><i>m</i></span> é sua altura em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Metro" title="Metro">metros</a>.</p> <p>As atuais definições estabelecem a seguinte convenção de valores, acordada em 1997 e publicada em 2000:<sup id="cite_ref-1" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade#cite_note-1">[2]</a></sup></p> <table class="wikitable" style="float: right; margin-left: 15px; text-align: center;"> <tbody><tr> <th>IMC</th> <th>Classificação</th> </tr> <tr> <td width="50%"><> </td><td>Abaixo do</td> </tr> <tr> <td>18.5–24.9</td> <td>Peso normal</td> </tr> <tr> <td>25.0–29.9</td> <td>Sobrepeso</td> </tr> <tr> <td>30.0–34.9</td> <td>Obesidade grau I</td> </tr> <tr> <td>35.0–39.9</td> <td>Obesidade grau II</td> </tr> <tr> <td>≥ 40.0</td> <td> Obesidade grau III </td> </tr> </tbody></table> <p>Em analíses clínicas, médicos levam em consideração raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do índice. O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IMC" title="IMC">IMC</a> superestima a gordura corporal em indivíduos muito musculosos e pode subestimá-la naqueles que tiveram perda de massa corporal (ex. idosos). Para crianças e adolescentes, também se utiliza o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IMC" title="IMC">IMC</a>, observando-se os percentuais para idade e sexo, como critério de adiposidade. Há uma grande variedade de critérios para definir sobrepeso e obesidade na infância, o que dificulta as comparações entre os estudos de prevalência . O critério mais utilizado atualmente é aquele sugerido em 2000 pelo Center for Disease Control (CDC)3 quando, revisando suas tabelas de crescimento que datam de 1977, incluiu as tabelas de IMC para indivíduos de 2 a 19 anos de idade, e recomendou a utilização dos termos “risco de sobrepeso” para aqueles com IMC para idade e sexo em percentuais > 85 e o termo “sobrepeso” para aqueles com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IMC" title="IMC">IMC</a> para idade e sexo em percentuais > 95. Na prática clinica, tais termos foram substituídos por sobrepeso e obesidade, respectivamente. Procura-se encontrar um índice de pontos de corte de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IMC" title="IMC">IMC</a> que possa mostrar continuidade desde a infância à idade adulta, com o objetivo de correlacionar a obesidade e comorbidades nestas diferentes faixas etárias. Nesse sentido, o estudo realizado por Cole et al (2000)4, em seis países (Inglaterra, Brasil, Hong Kong, Singapura, Holanda e EUA), tem sido aceito e recomendado pelo IOTF para estudos epidemiológicos populacionais. Os autores desenvolveram pontos de corte para sobrepeso e obesidade, a partir da correlação entre os percentuais de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IMC" title="IMC">IMC</a> > 85 e > 95 para idade e sexo na faixa etária pediátrica que, aos 18 anos, correspondem aos pontos de corte para sobrepeso (> 25 kg/m²) e obesidade (> 30 kg/m²) na faixa etária adulta.</p> <h3> <span class="mw-headline" id="Circunfer.C3.AAncia_da_cintura">Circunferência da cintura</span></h3><img style="width: 313px; height: 287px;" alt="http://www.saudecominteligencia.com.br/imagens/obesidade-grave.jpg" src="http://www.saudecominteligencia.com.br/imagens/obesidade-grave.jpg" /><br /><br /><p>O IMC não distingue entre diferentes tipos de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_adiposo" title="Tecido adiposo">adiposidade</a>, alguns dos quais podem estar mais associados a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7as_cardiovasculares" title="Doenças cardiovasculares" class="mw-redirect">doença cardiovascular</a>. Estudos mais recentes dos diferentes tipos de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_adiposo" title="Tecido adiposo">tecido adiposo</a> têm demonstrado, por exemplo, que a obesidade central (em forma de maçã, tipicamente masculina) tem uma correlação muito superior à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_cardiovascular" title="Doença cardiovascular">doença cardiovascular</a> que o IMC por si só.</p> <p>A circunferência absoluta (>102 cm para homens e >88 cm para mulheres) e o índice cintura-quadril (>0.9 para homens e >0.85 para mulheres) são, ambos, utilizados como medidas da obesidade central.</p> <h3><span class="editsection"></span><span class="mw-headline" id="Medi.C3.A7.C3.A3o_de_gordura_corp.C3.B3rea">Medição de gordura corpórea</span></h3> <p>Uma maneira alternativa de determinar obesidade é medindo a porcentagem de gordura corpórea. Médicos e cientistas, em geral, concordam que homens com mais de 25% de gordura e mulheres com mais de 30% de gordura são obesos. Porém, é difícil medir a gordura corporal com precisão. O método mais aceito é a pesagem do indivíduo debaixo d'água, mas só é possível em laboratórios especializados que dispõem do equipamento. Os dois métodos mais simples são o teste da dobra, no qual a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pele" title="Pele">pele</a> do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abd%C3%B3men" title="Abdómen">abdómen</a> é pinçada e medida para determinar a grossura da camada de gordura subcutânea; e o teste de <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imped%C3%A2ncia_bioel%C3%A9trica&action=edit&redlink=1" class="new" title="Impedância bioelétrica (página não existe)">impedância bioelétrica</a>, que só pode ser realizado em clínicas especializadas e não deve ser feito com freqüência. Outras formas de medir a gordura corporal incluem a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada" title="Tomografia computadorizada">tomografia computadorizada</a> e a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia_magn%C3%A9tica" title="Ressonância magnética">ressonância magnética</a>.</p> <h3><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline" id="Fatores_de_risco_e_co-morbidades">Fatores de risco e co-morbidades</span></h3> <p>A presença de fatores de risco e outras doenças também é utilizada no diagnóstico da obesidade. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arteriosclerose" title="Arteriosclerose">Arteriosclerose</a> coronariana, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus" title="Diabetes mellitus">diabetes mellitus</a> tipo 2 e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apn%C3%A9ia_do_sono" title="Apnéia do sono" class="mw-redirect">apnéia do sono</a> representam ameaças à vida do paciente que indicariam a urgência de tratamento clínico da obesidade.</p> <h2><span class="mw-headline" id="Impacto_na_sa.C3.BAde">Impacto na saúde</span></h2><img alt="http://fatioupassou.com/wp-content/uploads/2009/12/obesidade-infantil.jpg" src="http://fatioupassou.com/wp-content/uploads/2009/12/obesidade-infantil.jpg" /><br /><br /><p>Um grande número de condições médicas e psicológicas estão associadas à obesidade. São categorizadas como sendo originadas por aumento da massa de gordura (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteoartrite" title="Osteoartrite">osteoartrite</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apn%C3%A9ia_do_sono" title="Apnéia do sono" class="mw-redirect">apnéia do sono</a> obstrutiva e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estigma_social" title="Estigma social">estigma social</a>) ou pelo aumento no número de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Adip%C3%B3cito" title="Adipócito">células adiposas</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus" title="Diabetes mellitus">diabetes</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro_%28tumor%29" title="Cancro (tumor)">câncer</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_cardiovascular" title="Doença cardiovascular">doença cardiovascular</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite" title="Hepatite">hepatite</a>).</p> <p>Enquanto a obesidade tem diversas implicações para a saúde, o sobrepeso não está associado a um aumento na taxa de mortalidade ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Morbidade" title="Morbidade">morbidade</a>.</p> <h2><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline" id="Causas_e_mecanismos">Causas e mecanismos</span></h2> <dl><dd><i>Ver também: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ingest%C3%A3o#Controle_da_ingest.C3.A3o_de_alimentos_pelo_sistema_nervoso_central" title="Ingestão">Controle da ingestão de alimentos pelo sistema nervoso central</a>.</i></dd></dl> <h3><span class="editsection"></span><span class="mw-headline" id="Estilo_de_vida">Estilo de vida</span></h3> <p>Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sedentarismo" title="Sedentarismo">sedentarismo</a>. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento -- ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida -- o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse" title="Estresse">estresse</a> da vida moderna e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sono" title="Sono">sono</a> insuficiente.</p> <h3> <span class="mw-headline" id="Gen.C3.A9tica">Genética</span></h3><img alt="http://cienciaevida.atarde.com.br/wp-content/uploads/2010/02/obesidade.jpg" src="http://cienciaevida.atarde.com.br/wp-content/uploads/2010/02/obesidade.jpg" /><br /><br /><p>Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Polimorfismo_%28biologia%29" title="Polimorfismo (biologia)">Polimorfismos</a> em diversos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gene" title="Gene">genes</a> que controlam <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apetite" title="Apetite">apetite</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo" title="Metabolismo">metabolismo</a> predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Prader-Willi" title="Síndrome de Prader-Willi">Síndrome de Prader-Willi</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Bardet-Biedl" title="Síndrome de Bardet-Biedl">Síndrome de Bardet-Biedl</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=S%C3%ADndrome_de_MOMO&action=edit&redlink=1" class="new" title="Síndrome de MOMO (página não existe)">síndrome de MOMO</a> e mutações dos receptores de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leptina" title="Leptina">leptina</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/MC1R" title="MC1R">melanocortina</a>), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.</p> <h3><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline" id="Doen.C3.A7as">Doenças</span></h3> <p>Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipotiroidismo" title="Hipotiroidismo">hipotiroidismo</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Cushing" title="Síndrome de Cushing">Síndrome de Cushing</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_do_horm%C3%B4nio_do_crescimento" title="Deficiência do hormônio do crescimento">deficiência do hormônio do crescimento</a>. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade,diabetes <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Disfun%C3%A7%C3%A3o_alimentar" title="Disfunção alimentar">disfunções alimentares</a> como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulimia_nervosa" title="Bulimia nervosa">bulimia nervosa</a>.</p> <h3><span class="editsection"></span><span class="mw-headline" id="Bact.C3.A9rias">Bactérias</span></h3> <p>Segundo estudo publicado na revista <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Science" title="Science">Science</a>, bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo" title="Metabolismo">metabolismo</a> e o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apetite" title="Apetite">apetite</a> <sup id="cite_ref-2" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade#cite_note-2">[3]</a></sup>.</p> <h2><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline" id="Tratamento">Tratamento</span></h2> <p>O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dieta" title="Dieta">dieta</a> e aumento do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exerc%C3%ADcio_f%C3%ADsico" title="Exercício físico">exercício físico</a>. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde" title="Saúde">saúde</a>. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase" title="Homeostase">homeostase</a> em certos pontos fixos, incluindo peso. Existem cinco recomendações para o tratamento clínico da obesidade:</p> <ol><li>Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso.</li><li>Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_colateral" title="Efeito colateral">efeitos colaterais</a> e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.</li><li>Terapia farmacêutica pode incluir <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sibutramina" title="Sibutramina">sibutramina</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orlistat" title="Orlistat">orlistat</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fentermina" title="Fentermina">fentermina</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anfepramona" title="Anfepramona">dietilpropiona</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoxetina" title="Fluoxetina">fluoxetina</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bupropiom" title="Bupropiom">bupropiona</a>. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anfetamina" title="Anfetamina">anfetaminas</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Metanfetamina" title="Metanfetamina">metanfetaminas</a> podem ser usadas seletivamente(somente após consulta prévia ao seu medico responsável)</li><li>Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gastroplastia" title="Gastroplastia">cirurgia bariátrica</a>. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.</li><li>Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com freqüência tendem a ter menos complicações no <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=P%C3%B3s-cir%C3%BArgico&action=edit&redlink=1" class="new" title="Pós-cirúrgico (página não existe)">pós-cirúrgico</a>.</li></ol> <h2><span class="editsection"></span><span class="mw-headline" id="Epidemiologia">Epidemiologia</span></h2> <p>A obesidade caracteriza-se também como um problema de natureza estética e psicológica, além de ser um grande risco para a saúde. Segundo um estudo realizado pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/OMS" title="OMS" class="mw-redirect">OMS</a>, cerca de 300 milhões de pessoas atualmente são obesas. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nauru" title="Nauru">Nauru</a>, ilha no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pac%C3%ADfico" title="Pacífico" class="mw-redirect">Pacífico</a> apresenta os maiores problemas de obesidade (80% de sua população sofre de obesidade, sendo que o país onde há mais subnutrição é a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Som%C3%A1lia" title="Somália">Somália</a>, onde 75,02% da população passa fome). Países como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Barbados" title="Barbados">Barbados</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/EUA" title="EUA" class="mw-redirect">EUA</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil">Brasil</a> também sofrem de sérios problemas com uma população acima do peso. Nos últimos vinte anos, a América Latina tem atravessado transição epidemiológica, demográfica e nutricional, refletindo em mudanças relacionadas à nutrição. Nessa população, tais alterações estão bem caracterizadas pelos levantamentos que demonstram a passagem da maior ocorrência de desnutrição para a maior ocorrência de obesidade. Dá-se a esse fenômeno a denominação de Transição Nutricional 5.</p> <h2><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline" id="No_Brasil">No Brasil</span></h2> <p>De acordo com estudos do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/IBGE" title="IBGE" class="mw-redirect">IBGE</a>, está aumentando o número de pessoas obesas. As pesquisas indicam que há cerca de 17 milhões de obesos no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil">Brasil</a>, o que representa 9,6% da população. Segundo a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde" title="Organização Mundial da Saúde">Organização Mundial da Saúde</a> - OMS, há 300 milhões de obesos no mundo e, destes, um terço está nos países em desenvolvimento. A OMS considera a obesidade um dos dez principais problemas de saúde pública do mundo, classificando-a como epidemia.</p>Luiz Fernando Maiohttp://www.blogger.com/profile/06849211968077735195noreply@blogger.com0